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As vantagens em investir em tratamento de efluentes industriais e domésticos

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As vantagens em investir em tratamento de efluentes industriais e domésticos

Recentemente, saiu uma notícia através de grandes portais, que a cobertura de água e esgoto no Brasil é pior que a do Iraque, Jordânia e Marrocos, de acordo com dados cedidos pelo Instituto Trata Brasil, Unicef e Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, a cobertura no país é de 83,3% e apenas 51,9% da população possui saneamento básico.

Os problemas causados pelo esgoto não tratado são enormes, tanto âmbito de saúde humana como doenças (mais de 80 são ocasionadas pela poluição das águas), como financeira visto que os elevados gastos públicos com hospitais, remédios, pelo país (a cada R$ 1 gasto com saneamento, geraria R$ 4 de economia na saúde), bem como nos impactos ambientais causados pela falta de tratamento de esgoto.

As doenças causadas pelo esgoto a céu aberto mais comum são:

  • Cólera: bactéria causadora de diarreia e de desidratação;
  • Hepatite A: é transmitida por água e alimentos contaminados que ataca o fígado, causando vômitos, cansaço, falta de apetite e dores abdominais;
  • Leptospirose: é a contaminação pela urina de ratos em água e alimentos que causa complicações hepáticas e renais, febre e dores de cabeça e musculares;
  • Febre Tifóide: são consequências a prisão de ventre, febre alta, perda de peso e pintas vermelha na pele;
  • Ascaridíase ou Lombriga: Pneumonia, convulsões, bronquite, dores, febre e esgotamento físico e mental;
  • Amebíase: Fadiga, cólicas abdominais, fezes pastosas com muco, sangramento, gases, e perda de peso;
  • Giardíase: são protozoários que passam de pessoas infectadas para saudáveis através do contato com fezes, causando diarreia e dores abdominais.

O número de mortes por falta de saneamento básico no Brasil só aumenta, e no mundo é um dos principais motivos da mortalidade infantil.

Já os impactos ambientais causados pelo esgoto podem ser:

  • Excessiva proliferação de algas, a qual faz com que o ecossistema aquático fique em desequilíbrio, devido a presença de fósforo e o nitrogênio, na composição do esgoto doméstico;
  • No processo de decomposição o esgoto consome oxigênio, que faz com que os peixes presentes na água morram;
  • Produtos químicos tóxicos podem afetar plantas e demais animais que dependem da água local.

Como pode perceber, as consequências da falta de saneamento básico são as mais variadas e o Governo, infelizmente, não faz o investimento necessário em soluções para o esgoto a céu aberto. Mas empresas e pessoas físicas podem e devem contribuir com a diminuição das consequências da poluição da água devido aos seus próprios descartes de efluentes industriais e domésticos.

Qual a diferença e o que é esgoto doméstico e industrial?

Há dois tipos de efluentes líquidos: doméstico e industrial.

Os efluentes domésticos são resíduos oriundos de banheiros, cozinhas e lavanderias. Em sua composição há material fecal, óleo e produtos químicos utilizados em limpezas nestes locais. São resultantes tanto de residências, comércio e manufatura no geral.

Já os efluentes industriais são provenientes de processos fabris, lavagem e refrigeração, por exemplo. Este tem atenção especial dos órgãos, pois, as substâncias tóxicas são maiores e podem causar um impacto ambiental significativo à região.

Em Minas Gerais, a Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG nº 01, de 05 de maio de 2008 é a lei que rege a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Inclusive, em cidades que a Copasa/MG monitora, há uma norma específica para o lançamento de efluentes em corpos d água, pela Norma Técnica T.187/5 e Resolução ARSAE Nº 15/2012.

Para que seja implantado um sistema de esgoto industrial ou doméstico, o usuário deve fazer uma Análise de Efluente com um laboratório ambiental reconhecido pela RMMG ou Inmetro, a fim de avaliar os parâmetros e resultados da carga poluidora, bem como o tipo de sistema necessário (se fossa séptica ou estação).

Após o funcionamento, deverá manter o monitoramento através da mesma análise laboratorial para que possa garantir e comprovar aos órgãos públicos que o processo está eficiente e dentro da legislação vigente.

Como é feito o tratamento de esgoto doméstico?

Entendemos anteriormente a importância do saneamento básico e higiene, bem como as doenças causadas pela sua falta e as demais consequências da falta de coleta e tratamento do esgoto. Acontece que em alguns povoados na zona rural, é inviável o investimento pela empresa saneamento. Diante disso, há uma alternativa para pessoas físicas e pequenas negócios localizados neste local, a fossa séptica.

A fossa séptica é uma das alternativas, que podem ser deste de um sistema compactação ou o mais usual, composta por três recintos subterrâneos interligados que fazem um tratamento inicial onde é feita a separação dos materiais sólidos dos líquidos pela forma de decantação (a parte sólida se deposita no fundo para sofrer a decomposição por bactérias anaeróbicas). Os gases emitidos por tais bactérias (no processo de oxidação da matéria orgânica) são extraídos por uma válvula de escape. À medida que o líquido vai percorrendo os tubos do sistema, atravessa para um segundo tanque, onde há um filtro com rochas e areias.

Após este processo, o líquido passa para um terceiro tanque (conhecido como sumidouro) que armazena material basicamente tratado para uma possível reutilização ou devolução ao meio ambiente através da percolação.

Dependendo da quantidade de indivíduos, a fossa séptica para o tratamento inicial dos efluentes domésticos não é compensatório. Para isto, existem alternativas que são a construção de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) ou a contratação de uma empresa especializada em tratamento de efluentes.

Importância do tratamento de efluentes industriais

Para que o empreendimento receba a Licença de Instalação (LI) e a Licença de Operação (LO) deve possuir um projeto de tratamento de efluentes industriais e estar com o sistema em implantado/operação dependendo da fase da Licença Ambiental.

O dimensionamento e o custo da estação de tratamento de efluentes industriais vão variar de acordo com a emissão de poluentes, carga orgânica e vazão.

Existem algumas alternativas para lançamento do efluente tratado, tais como : reutilização interna, fertirrigação, descarte na rede pública, recirculação, uso secundário, lançado no corpo receptor, valas de infiltração, dentre outros.

Além da contribuição com o meio ambiente e a obrigatoriedade no cumprimento com as condicionantes, há vantagens do tratamento de efluentes industriais para as próprias empresas, que são:

  • Construção de imagem positiva e sustentável perante a sociedade e os clientes;
  • Viabilidade financeira, diminuindo custos de operação com a reutilização dos materiais.

Assim como os efluentes domésticos, também há uma alternativa de contratação de um parceiro especializado em tratamento dos efluentes industriais. Cabe à empresa verificar qual o melhor custo/benefício.

soluções para a falta de saneamento básico, mas não se deve esquecer que boa parte da responsabilidade pela contaminação do efluente industrial e esgoto é de quem a emite e não devemos esperar primeiro que uma legislação nos obrigue a fazer um tratamento para entendermos quais os problemas causados pelo lançamento de esgotos nas águas.

A Terra Consultoria e Análises Ambientais é uma empresa de tratamento de efluentes industriais e domésticos, que conta também com um laboratório reconhecido pela ISO/IEC 17.025 pela Rede Metrológica de MG para a elaboração de suas análises de efluentes. Faça um orçamento sem compromisso.

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Por Rangel Gomes

Imagem: Adobe Stock



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